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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Em 2011, São Bernardo foi importante para a conquista da Libertadores


Em 2010, o Santos terminou o Campeonato Brasileiro com o técnico interino Marcelo Martellote após a polêmica e conhecida briga entre Dorival Júnior e Neymar. Sem explicações para a decisão de seguir um turno sem técnico, o time apostou em Adílson Batista para 2011, ex-técnico do Corinthians e que vinha mal das pernas em sua carreira.

Chegou 2011 e o Santos prometia pelo o que tinha feito em 2010. Ainda mais após a contratação do motivado Elano das primeiras rodadas, que naquele momento supria bem a ausência de Neymar, que estava no Sul-Americano Sub-20.

O Santos começou o Paulistinha muito bem. Até pela qualidade dos adversários, o time se virou e conseguiu bons resultados com Elano, Maikon Leite e Zé Eduardo liderando o time. Após o bom começo, veio um clássico contra o Corinthians, em que o time perdeu de 3 a 1 (com Neymar e tudo), e ali, foi o começo da queda meteórica de Adílson Baptista. Quatro dias antes do clássico, o time já havia empatado com o fraco Táchira da Venezuela, com um  futebol medonho.

No próximo jogo, o Santos enfrentaria o Cerro Porteño pela 2ª rodada da Libertadores, na vila Belmiro. Não poderia acontecer resultado pior: empate em 1 a 1, com gol de pênalti dos paraguaios no último lance do jogo, após pênalti bobo de Edu Dracena.

A paciência estava acabando, mas nada que transparecesse para a imprensa, já que Adílson era bastante contestado antes de sua contratação e não foi bem em 3 jogos importantes para o Santos: Deportivo Táchira, Corinthians e Cerro Porteño.

No sábado seguinte, o Santos jogaria contra o adversário deste sábado na Vila Belmiro. Em jogo extremamente morno, o Santos fez 1 a 0, mas sofreu o empate do time do ABC, que vinha muito mal naquele Paulista e acabou sendo rebaixado ao final da competição.

Era o fim da linha para Adílson. A diretoria decidiu demití-lo no domingo, para surpresa geral da imprensa, já que apenas 3 resultados ruins fizeram o técnico cair. Para a torcida e diretoria, não era apenas isso: Adílson não teria capacidade pra montar um time competitivo na Libertadores.

Semanas depois, o Santos contratou Muricy Ramalho, que está no comando até hoje e conquistou a Libertadores daquele ano, apesar do começo ruim com Adílson.

Se não houvesse aquele empate contra o São Bernardo,  provavelemente torcedor santista não teria comemorado mais um título da Libertadores.

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